segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Tim Tim!


Tim! Tim!

Noite de natal, noite de festa
Nas ruas do meu percurso uma sina
Com a respiração suspensa...
Em cada canto em cada fresta,
Procuro, procuro pôr você menina


Noite de natal. Noite de paz
No escuro do céu em contraste,
Vejo o brilho dos seus olhos...
Dois pontos distantes a piscarem para mim lágrimas de luz e solidão
Lágrimas translúcidas que me brindam ao coração.

Noite de natal, noite de ceia entre brindes. Beijos e abraços...
A barriga cheia.
Entre guardanapos, talheres e taças de cristal...
Cá fora uma alma solitária grita para si, é natal, é natal!

Noite de natal. Noite de amor
Tão grande e festiva...
Mas incapaz de esconder minha dor.
Noite que pôr sorte ou conveniência chega ao fim...
Para esconder de mim
Sua ausência amor

                                    Tim! Tim!
 MOVA 23/12/1983