terça-feira, 30 de novembro de 2010

Para Todo O Sempre


Para Todo O Sempre
  
Tanto tempo e tanta vida entreguei,
Tanto de mim, pôr você passou e se perdeu.
Tantos momentos me escaparam,
Tantos sonhos não se realizaram.
Contudo todos os meus sentimentos,
Não se perderam... Não acabaram!

Hoje que tudo estupidamente terminou.
Vejo que na minha vida, Nada! Nada mudou!
O meu também estúpido amor ainda luta entre tudo para sobreviver.
Contudo as coisas primam infelizmente
Para ele sucumbir... Para ele morrer.

Amar-lhe somente, não me é! Não me foi o suficiente!
Pois tanto lhe amo! E mesmo assim nada, nada mudou!
Tudo me foi inútil, sou tão infeliz quanto quem nunca amou!
Mas o que pôr você; sinto tudo ou nada conseguirá mudar, o que tem que ser é o que será!
Pois o que eu sinto é e sempre será simplesmente... Os fatos pôr mais contraditórios que sejam não conseguirão mudar o que sinto, e o que eu quero verdadeiramente.

Eu lhe amo eu lhe amo mais e mais infinitamente, muito mais que até deveria realmente ainda ser.
E pôr isso mesmo; acredito que muito mais eu ainda a amarei...
E conseqüentemente sofrerei.

Eu lhe amo e quero muito mais ainda lhe amar... Sei que tudo entre nós é contra, mas mesmo assim não posso evitar.
Amo-lhe e lhe quero mais ainda amar, mesmo que tudo aparentemente me mostre que entre nós nada mais existirá, ainda assim aqui no íntimo preservo uma insistente convicção.
(coisa do desespero ou simplesmente intuição!)
Que me diz existir algo de extraordinário que nos unirá, seja hoje, amanha ou de repente: nossas almas que de tão iguais em carência, são gêmeas e dependentes em tantas instâncias!

Unidas assim em todos os aspectos, em todo espectro, na terra ou no espaço em mim ou em você, ou qualquer lugar que a gente pense...  Finalmente felizes para todo o sempre!

MOVA 16/04/1986

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