quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Ironia



Ironia

Destino brincalhão sacudiu meus sentimentos mais uma vez.
Em meio a sua brincadeira, um toque de ironia, apesar da alegria.
Não poderia supor: que agora quando enfim eu decidira lhe esquecer...
Inesperadamente, e sem dar-me chance de me defender.
Sua fulgurante magia, materializada de repente à minha frente extantâneamente, iria me Enfeitiçar e de você novamente me fazer carente.


Depois de tanto silêncio e frustrações,
Alguma coisa insistia, preconizava a saída e eu recusava entender que assim,
Nunca haveria de ser. Que eu tinha de ao menos tentar lhe esquecer...
Tantas vezes fossem necessárias, para independente outra vez voltar a ser.
Assim relutantemente ao fim da última esperança, decidi:
Sem muita convicção de uma vez pôr todas, esquecer-me de você!


Mas a vida nos traça, um destino impossível de fugir.
Alterando-nos involuntariamente de encontro às verdades que temos de seguir num
Ultimato implacável de decisões a se encarar, de problemas a se resolver e de
Respostas a se buscar...
Indiferentemente a dor que possa nos causar!
Ciente da fatalidade que o destino me reserva.
Indiferente a dor que mais uma vez certamente poderá me matar... Como
Ontem! Hoje, depois daquele sonhado mais fugaz reencontro, mais uma vez... Estou
 perdidamente a lhe amar!

 MOVA 12/03/1985

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