terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ao alcance de um olhar



Ao alcance de um olhar

Destino triste,
Esta nossa distância.
Nebulosa situação,
Introduzida no mais profundo do meu ser...
Sem ser ao menos esquecida é-me, ferida quase mortal!
E sem dúvidas: se ainda não me matou... Causou, porém muito mal!

Distância corrosiva e sem alternativa,
Aniquilante e dolorida muito... Muito erosiva!
Nela encontro razão clara para minha dor.
Tento então não me deixar perder... E a esquecer talvez o fel do seu sabor.
Aliviando assim a pressão que me é tanta... Más só de medi-la,
Sinto e tento ignorar que me será impossível tê-la novamente... Ao alcance de um olhar!

MOVA 02/01/1985

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